A adoção do software livre na educação proporciona inúmeras vantagens sobre o software
proprietário, sendo o fator econômico o mais relevante. É uma tendência mundial. Países como a França e a China
incentivam repartições públicas (Administrativas e de Ensino), a usarem o Software Livre, como forma de conter gastos com o pagamento de royalties aos países que detém os direitos autorais, gerando, desta forma receita para novos
investimentos.
O Brasil é um País que tem um grande contingente de pessoas excluídas deste processo de
Formação Digital, a prática do uso do software Livre é um forte aliado na
construção de uma Ação Afirmativa para combater essa desigualdade
ou pelo menos minimizá-la,
contribuindo
desta forma, para
a
efetivação de
um
amplo
processo
de inclusão social. A cultura cibernética é uma grande fonte de transferência de conhecimento
e a
prática de ensino a distância crescem firmadas sobre a mesma base, que é a internet, logo, a necessidade de criar meios para que todos tenham acesso a estes recursos é de extrema importância sob pena de se estender por mais uma geração o rótulo de pais agrícola,
fornecedor de matéria
prima. É público que temos empresas
que
exportam tecnologia, como
a
Petrobras e a Embraer, mais também
e
verídico
dizer
que
estas empresas, muitas vezes, fazem uso de mão de obra importada de outros países por falta de especialização nacional dentro deste
novo paradigma de produção
enxuta. Segundo o Professor José Armando Valente (1999):
“O profissional da sociedade "enxuta" deverá ser um indivíduo crítico,
criativo, com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar
em grupo, de utilizar os meios automáticos de produção e disseminação
da informação e de conhecer o seu potencial cognitivo, afetivo e social. Certamente, essa nova atitude é fruto de um processo educacional, cujo
objetivo é a criação de ambientes de aprendizagem em que o aprendiz vivencia essas competências. Elas não são passíveis de serem transmitidas, mas, devem
ser construídas e desenvolvidas por cada
indivíduo.”
O investimento em Tecnologias de Informação é um processo necessário para a
adequação das Instituições de Ensino diante do novo paradigma de produção do mercado,
que exige cada
vez
mais habilidades
intelectuais,
do
que
as tradicionais práticas
comportamentais mecanizadas. O problema, é que tal mudança
deve ser
inserida nas
formações de base,
para que o indivíduo
consiga se
adequar
a
essa nova filosofia, satisfazendo assim as necessidades que fomentam a “máquina do crescimento tecnológico”e suas aplicabilidades no mercado.
Ass: Carlos Alberto
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